Sinto o corpo coberto de chagas.
Submersa no mar revolto e revoltado que me agita e abana.
Ancorada de onde não consigo sair.
Sem soluções. Sem respostas. Sem sonhos.
Sinto a deriva que me embala.
Acicatada pela teimosia.
Atacada por ondas tumultuosas.
Respiro com dificuldade.
Seguro-me à tona que me ampara.
Valentes são os que vencem intempéries.
Audazes os que arriscam atravessar o oceano.
Corajosos os que não desistem de tentar.
Humildes os que sabem acolher o que recebem.
Vozes manifestam opiniões de vidas alheias.
Perturbam pensamentos.
Atrasam objectivos.
Silêncios que calam verdades.
Horas, minutos, segundos que ecoam ocos dentro de mim....
Frágil?
ResponderEliminarNão... és forte Lust...
Teu poema revela uma força avassaladora... uma lição de força e fé!!!
Só os mais fortes é que caem assim desamparados, e conseguem levantar-se ainda com mais fé!
EliminarBeijos Luxuriosos PDR! :)
A verdade vem sempre ao de cima :)
ResponderEliminarBeijos
É o que se costuma dizer... mas vem mesmo??!
EliminarBeijos Luxuriosos :)
Até o vazio pode nos dar soluções :)
ResponderEliminarNem tudo é mau ...
Beijos :)
Até no mau e no vazio se encontra amparo :)
EliminarE a saída pode estar onde menos queremos ver!
Beijos em Ti :)
momentos assim também são vida; e tu sabes vivê-la como poucos. bjs
ResponderEliminarA vida também é feita de desamparos, sim.
EliminarSei, Carlos??
Beijos Luxuriosos