sexta-feira, 21 de novembro de 2014

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Sinto o corpo coberto de chagas.
Submersa no mar revolto e revoltado que me agita e abana.
Ancorada de onde não consigo sair.
Sem soluções. Sem respostas. Sem sonhos.
Sinto a deriva que me embala.
Acicatada pela teimosia.
Atacada por ondas tumultuosas.
Respiro com dificuldade.
Seguro-me à tona que me ampara.

Valentes são os que vencem intempéries.
Audazes os que arriscam atravessar o oceano.
Corajosos os que não desistem de tentar.
Humildes os que sabem acolher o que recebem.

Vozes manifestam opiniões de vidas alheias.
Perturbam pensamentos.
Atrasam objectivos.
Silêncios que calam verdades.

Horas, minutos, segundos que ecoam ocos dentro de mim....


8 comentários:

  1. Frágil?
    Não... és forte Lust...
    Teu poema revela uma força avassaladora... uma lição de força e fé!!!

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    1. Só os mais fortes é que caem assim desamparados, e conseguem levantar-se ainda com mais fé!

      Beijos Luxuriosos PDR! :)

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  2. A verdade vem sempre ao de cima :)

    Beijos

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    1. É o que se costuma dizer... mas vem mesmo??!

      Beijos Luxuriosos :)

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  3. Até o vazio pode nos dar soluções :)
    Nem tudo é mau ...
    Beijos :)

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    1. Até no mau e no vazio se encontra amparo :)
      E a saída pode estar onde menos queremos ver!

      Beijos em Ti :)

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  4. momentos assim também são vida; e tu sabes vivê-la como poucos. bjs

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    1. A vida também é feita de desamparos, sim.
      Sei, Carlos??

      Beijos Luxuriosos

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