quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Leap of Faith!





Aqui a Eva vai numa nova aventura.
Esperam-se mudanças!

Na porta de embarque para novas terras.
Até já!!


sábado, 24 de janeiro de 2015

No more ...





Ela já não tem tempo para a última foda lisboeta. O desejo pulsa-lhe nos lábios inchados do ventre. Ela recorda todas as fodas que deu, como se vai afastar delas. Umas boas, inebriantes, poderosas, alucinantes, partilhadas, mind-blowing. Outras rápidas e únicas. Ela cheira o odor dele, da pele que a cobriu. Ela saboreia o travo do outro que lhe encheu a boca. Ela sente o orgasmo de um outro que lhe tremeu as pernas. Ela escuta as palavras ditas por um alguém que a marcou. Ela vê o sexo que a preencheu mais.

Ela quereria ter repetido algumas. Mas enche as malas com recordações antigas e desejos novos. Espera que as recordações A definam, mas se percam durante a viagem. Anseia por desejos novos, com renovadas tesões ainda mais saborosas. A neve vai gelar-Lhe a pele. A casa vazia vai trazer o silêncio. Mas há um novo corpo ardente, uma tesão bem dura que irá rebentar em orgasmos repetidos. Leva consigo um corpo quente, um sexo dono de uma gula arrepiante, e na mala apetrechos indecentes para seduzir ...





quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

On the clock ...





Sexo programado é ansioso e urgente.
Sexo com hora marcada é fugaz e imediato.
Perde-se a sedução nas roupas amarrotadas pelo chão.
A tesão atinge o máximo.
As palavras comem-se em beijos.

Sexo agendado é pouco explorado.
A urgência pela carne comida supera a cadência da pele virgem.
Sexo combinado corre o risco de ser igual.
Repete-se as vezes possíveis.
Sacia-se o vazio em minutos.
E voltam-se as costas após 1 ou 2 orgasmos.

Sexo programado sabe a conhecido.
Confia-se no desempenho já experimentado e no prazer que liberta.
Dispensa apresentações ou cuidados.
Fica selvagem e enche as entranhas rapidamente.
Com ou sem palmadas, a pele ruborizada espelha unhas e dedos.
Engole-se e chupa-se um sexo.
Lambe-se e dedilha-se o outro.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mirrors ...





A personalidade humana só cresce quando temos possibilidade de nos confrontarmos.
Quem não sai da zona de conforto não cresce, 
não vive, não evolui.

Portanto,
Se me permitem, é um desafio que vos deixo,

Não tenham medo de se confrontar, porque estão a mostrar a alma humana, e estão a fazer aquilo que é uma das duas condições fundamentais para a personalidade evoluir.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Bitter...





As evidências acumulam-se no tapete à entrada da porta. Até já está entreaberta, dado o amontoado de histórias, casos, provas, dores. Tenta-se fazer a mala para sair, mas o espelho apresenta um reflexo fodido. Uma espinha demasiado dolorosa e grande para se conseguir engolir. Costuma dizer-se "só queria o teu bem". Mas essa 'boa' intenção oculta tantas consequências pesadas que podem rebentar com uma vida, com um sorriso, com um sonho. E o terrível é que as consequências só se tornam visíveis quando juntam esforços na produção do efeito tenebroso e indesejável. Sendo que o desejável era o oposto. Tremenda confusão. Custa a entender, custa a aceitar quando se olha para aquela imagem que se constrói rapidamente diante dos nossos olhos. Como é que se deseja uma coisa boa, mas se provoca uma coisa má? Como é que uma pessoa bem intencionada prejudica o alvo da boa intenção? E é tão mais vil e pesado quanto mais próxima é a ligação da bem intencionada com o alvo. É terrivelmente triste sentir-se o alvo. É insuportavelmente doloroso tomar consciência e observar todos os anos perdidos, todos quantos se afastaram. Todos quantos saíram do autocarro da vida logo na primeira paragem. Diz-se que a nossa vida é o que fazemos com ela. Mas apenas é o que nos deixam fazer...


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Madness...





Deito-me e a pele ardente devassa-me os pensamentos. Remexo-me enquanto me pulsa a vontade no seio do prazer. Encosto-lhe os teus dedos, mesmo enquanto dormitas. Escorre-te pelos dedos o meu desejo. Amparas-me a vontade com carícias lentas. Guio-te as mãos como leme até ao orgasmo. Masturbo-me com os teus dedos. Apenas quero exorcizar a fome insana com que te desejo. Dedilhas pelas ondas da minha gula molhada, que te escorre na pele. Provas o prazer com que te banho. Quero sentir-te a tocar-me. Ouves-me satisfeita envolta em gemidos abafados e pedidos exalados. Estremeço ao primeiro toque do teu linguajar faminto. Mergulho-te nos meus odores e sabores. Livra-te de te retirares! Quero alimentar a tua boca com a minha tesão. Só te deixo parar quando me engolires o orgasmo. Descansamos depois, antes do recomeço inevitável. Por agora, só quero a tua língua e os teus beijos...


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Mergulhado...





Hoje acordei com uma vontade demente de te tomar por entre os dedos. De firmar ainda mais a tua dureza. Essa mesma dureza que me aconchegou durante a madrugada. Deitei-me nos lençóis frios, sem o teu calor para me abraçar. Chegaste já tarde e encostaste-te a mim já teso. Envolveste-me e senti-te pulsar. Quis-me penetrada pela tua fome. Deixaste-me descansar. Quando abri os olhos cedo na alvorada, tomei-te nas minhas mãos. Juntei a minha gula à tua fome. E ergui-te para dentro de mim...



Luxury Step





Mais de 30 000 visitas, ultrapassados os 100 seguidores, e a 140ª publicação!

Banho-me com as vossas visitas, envolvo a minha pele na espuma das vossas palavras aqui deixadas, e aguardo poder continuar a ser digna de tal mimo!
Sendo eu uma Mulher de feitio tão especial!

Gosto-Vos Muito!
Agradecida!


sábado, 10 de janeiro de 2015

(In)Verdades ...





Assumo que tenho o defeito terrível de levar os esclarecimentos ao extremo. Porquê? Porque sempre me esconderam a verdade. E mesmo rodeada de palavras nunca estamos certos do certo. De asas agrilhoadas tento atingir a outra margem em busca de alimento. De percalço em percalço faço viagens atolhadas em tombos. Sempre em busca do que não se clarifica. Daí a violência desmedida da auto-punição.

Os boatos são criados por pessoas invejosas, espalhados por tolas, e aceites por idiotas. A palavra Amor anda vazia. Não tem gente dentro dela. Todos o almejam mas ninguém se rende. É obrigatório usar o Amor. Todas as formas dele. A pedra talha-se na violência dos sentidos, no peito que referve, nas lágrimas esparramadas como vinho.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Desejos à 6ª feira (7)...


Quando os beijos são catalisadores da sensação que é 
caminhar por entre as nuvens...




... Percorro o mundo quando junto o meu corpo ao teu nos lençóis remexidos. A terra descerrada da tua carne, o gesto onde se pousa o silêncio gemido. Não resisto ao sopro do teu fogo ou ao instante frágil e fecundo dos teus olhos violentos. E sou inocente da tua noite despudorada - todos os dias. Quero que me aceites como se aceita a beleza, quero a insuportável ternura da serenidade dos instintos. Quero descobrir em glória as tuas margens, a voz de lume dos teus flancos - e aprender que é do teu sumo que se derrama o pecado.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Eu (6) ...





A cada ano que findava sentia-me mais distante dos meus sonhos, uma tristeza que se abatia e me deixava cada vez mais amargurada. Nunca perdi uma ingenuidade, estúpida até, de me levar a ser enganada vezes sem conta por uns tantos mortais. Faz parte da escolaridade obrigatória, de aqui e ali tropeçar em quem nos derruba. Adiante, que o caminho não tarda!

Tantas vezes me senti embrulhada nas malhas da sedução. Umas conversas mais típicas, outras desapercebidas. Mas no fundo todas iguais. Vou mudar de língua. Outra linguagem que favoreça a comunicação. Na verdade, eu sou por demais complicada. Absurdamente complicada. Sou eu que estou deslocada no ambiente que me circunda. Abraça-me uma incompreensão de mim para fora e de fora para mim.

É beijo a beijo que a Vida triunfa. Já deixei beijos por dar. Mas nem todos são possíveis. Preciso inteirinha dos momentos impossíveis, da Primavera constante do quotidiano, da cama onde me remexo em Luxúria. As bocas não se esquecem nem esmorecem, apenas festejam. E o amor é a voz de um pássaro por dentro da solidão. Até o lívido ultrapassa o desgarrado, o desafio não é inventar a resposta nem inventar a pergunta. O desafio é inventar uma santidade que serene o ímpeto e que nem assim o extinga. Cresço quando me submeto ao erotismo bondoso do teu domínio. Eu quero vir-me demoradamente de aflição. E só tu me afliges.




Tu ensinas-me a encontrar o interior das tuas pernas, o espaço em que todos os Orgasmos se reúnem, depois há toda uma textura para procurar, as rugas sapientes do redor das tuas veias, o toque macio de todas as curvas do teu peito, até que a verdade absoluta se impõe. Todo tu te empurras para dentro de mim e toda eu te puxo para o calor do meu ventre. E acontece o céu. No delírio da Luxúria.