quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Obrigatório em 2015!!...



 


"Depois do festim gastronómico e consumista do Natal, chega o banquete das resoluções de ano novo. A semana que vive de permeio entre os presentes e a esperança de um ano melhor está impregnada de desejos e vontades várias. Dormir mais horas, ler mais livros, comer melhor, tudo se quer pelo bem, pelo bom e, de preferência, pelo óptimo. E o sexo? Quantos de nós aspiramos, conscientemente, a ter mais e prazeroso sexo no ano que espreita?




Muito poucos, estou certa. E não o fazemos porque, por um lado, estando em parelha, damos a coisa por garantida. Por outro lado, não havendo companhia, contentamo-nos com o que a vida, na sua infinita bondade, possa trazer. E assim andamos, muito ocupadinhos, empenhados em sermos pessoas mais activas, mais espectaculares mas pouco fodilhonas. Ambicionamos o Santo Graal da vida moderna mas obliteramos o segredo da "vida eterna". Procuramos morrer velhos mas ignoramos a alegria e o prazer da petite mort. Exercitamos o corpo, esculpimos abdominais e glúteos mas desatendemos piça e pipi. Ou seja, não só não pretendemos ser mais e melhores fodilhões como tencionamos mesmo continuar a olhar para o lado.

E dizem vocês: olha-me esta porca armada em moderna! E eu respondo: modernos são vocês, que acham que podem ignorar o sexo e relegá-lo para as calendas gregas. São modernos e devem saber coisas que eu desconheço. Devem saber, por exemplo, como continuar a ter tusa pela vida, pelo parceiro, pelo mundo em geral. Porque não há nada que nos diga tanto "estou vivo, caralho!", que uma boa e prazerosa foda. E dizem vocês, outra vez: olha-me esta porca, a achar que todos têm parelha. E eu respondo: modernos são vocês, que ainda não descobriram a masturbação. A sexualidade não se esgota no sexo com o outro. E se não sabem do que falo, peguem na lista de afazeres para o ano que vem e marquem, logo no feriado inicial, uma exploração simpática pelo vosso corpo. Se é a mesma coisa que ter parceiro? Não, mas é igualmente bom. Ou, pelo menos, é uma visita que vale a pena fazer. Muitas vezes.



Seja qual for o enquadramento, o tipo de parelha, a líbido e vontade de cada um, o que importa é não esquecer que o sexo salva. Salva-nos de tensões, de irritações e de neurastenias várias. Indignemo-nos menos, fodamos mais. Chateemo-nos menos, fodamos mais. A foda tem esta capacidade extraordinária de nos colocar em sintonia com o mundo, mais próximos de quem estamos próximos e mais longe de quem não queremos na cercania. Antes de sermos engolidos pela espuma dos dias, fodamos. Ou façamos amor. Ou como melhor nos aprouver. Mas fodamos!"

P.S. Não fui eu que escrevi, mas podia bem ter sido. Concordo em absoluto! E achei que o devia partilhar com vocês.
 Fodamos em 2015!
Desejo-vos um Ano Novo recheado de Orgasmos!!
Bem-Hajam!


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Merry Xmas!!!


Diz a tradição que é altura de dar presentes.
Diz a tradição que se devem espalhar mimos e Amor pelos que nos são mais próximos.
A minha tradição diz-me que preciso agradecer pelos Amigos que fiz!


Eterna caminhante, deambulo pela minha jornada de Vida.
De onde recebo todas as luzes que me encaminham.
Luzes que deixei para trás, apenas ténues manchas vibrantes na escuridão circundante.
Luzes que me banham os pés e me impelem a seguir em frente.
Luzes que me esperam nos trilhos novos.
Errante por vezes, acabo por acertar o passo nas malhas desta estrada que me acolhe.



Here's my Xmas Light to warm your Hearts!


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Desejos à 6ªfeira (5)...


Rain drops....



Gosto de sentir as gotas de chuva na pele. Quando está indecentemente quente, sentir os pingos líquidos de prazer que me queimam mais a pele. Ansiar pelo splash e o escorrer de tamanhas gotas que me banham os sentidos. Saboreio o que cai dos céus....


Those warm drops of rain in my mouth, and lick them from my lips...



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Gosto...





... de quem sabe satisfazer as minhas necessidades. De quem se dispõe a vandalizar a minha tesão fervente e a afogá-la em desejos líquidos que me escorrem na pele. Do ritmo que impões quando me enches as entranhas com esse teu sexo duro. Do penetrar mais prazeroso que me ofereces. Do orgasmo explosivo e intenso que me fazes gritar quando ainda tens tanto para penetrar. De me sentires estrangular em espasmos a tua tesão que ainda está dentro de mim. De cuidar do teu sexo adormecido depois de te vires em torrente para mim. De esfregar e lamber distraída o meu sabor em ti e te fazer despertar. De te trazer de novo duro aos meus lábios. De te enlouquecer de desejo enquanto tentas relaxar o corpo. Da urgência em fodermos outra vez...


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Needs...



... o clítoris dormente dos lamberes sucessivos.


... o sexo inchado das contínuas penetrações.


... a carne saciada em desejos consumidos.


... a tesão arrancada por todos os sentidos.


... a pele vermelha do agarrar forte.


... a voz rouca dos orgasmos audíveis!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Wake Up!




A pele ainda carrega o cheiro da tua carne.
Depois de uma madrugada placidamente cantada em gemidos.
O sexo pulsa na memória de cada penetração.
Os lábios que antes abraçaram a tua tesão, acordaram chupados pela tua fome.
Essa boca faminta que me lambe por inteiro.
Essa língua que me devasta cantos e recantos do corpo.
O desejo cresce flamejante e ondula embalado pelos acordes do sexo.
Vibras e dedilhas o meu corpo pelo prazer.
Cheia de uma tesão bem dura que me penetra repetidamente.
O ritmo pausado com que me expandes a carne.
A pele arrepiada no prelúdio da explosão.
O êxtase unido.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Lost in Translation...



O que foi feito de ti
És perfeito em mim
Será que foste tentar encontrar
Que te foste libertar
Espero-te ardente
Caiu-me um manto em mim
Será que te perdeste a caminhar
Ou foi só para me castigar
E agora?
Corri o mundo por ti
Mas o mundo correu sem mim
Será que tu partiste para além mar
Só para me abandonar
Não fiques para trás meu bem
Não quero que te percas por aí
Nesta selva de betão
É só confusão
Quero-Te na minha pele! "


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Hungry!...






Sorves o mais puro deleite do meu desejo. Satisfazes-me as vontades na loucura de uma cama desarrumada. Impulsionas-te por mim adentro, violentamente, vezes repetidas em loop. Balanceio e enterro-te em mim. Cansada e dorida, fazes-me tombar nos lençóis remexidos.

De todas as vezes que me penetras, exorcizo o desejo que me escorre das entranhas permanentemente, e me transborda pela pele.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Where to?



Encaixotada no cais de embarque, com bilhete de ida no bolso.
Check in pronto, os motores já estão a aquecer.
Falta o passaporte.
Falta encher as malas.
Faltam as despedidas.
Despedir de quem?
Não veio ninguém acenar à partida.

O corpo tem fome, a pele arde.
O sexo é estimulado, mas o orgasmo não se sente.
Não explode pelos poros da pele.
As fodas não satisfazem.
Fica um vazio que não se explica.
Fica a necessidade de mais, quando não se consegue sentir mais.
Fica a vontade de dois corpos a dormirem juntos, mas um deles já embarcou.
A mente não deixa.
O coração quer um abraço, mas a razão não colabora.
O corpo sente-se só.
De mãos esticadas, acaricia outra pele nua.
Vê umas mãos que lhe perscrutam as curvas.
Mas não se sente tocada.


Quando já foste e ainda não partiste... O que sentes?!

sábado, 29 de novembro de 2014

Act III





O tempo urge!
A viagem precipita-se iminente!
Recantos escondidos no prazer, noites escuras, mentes libidinosas, peles preparadas.
Corpos precipitam-se a ser desnudados.
Mãos, muitas mãos atropelam-se.
Um só leito partilhado.
Múltiplos desejos concretizados.
Repetidos prazeres.
Corpos penetrados uma e outra vez.
Orgasmos partilhados.
Tesões lambidas.

Porque o Prazer se quer multiplicado através de cada corpo, cada boca, cada sexo, que se junta na Luxúria.


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Rubbed...


              O sentir da tua pele quente na minha....


















"Slowly, feed her an
inch at a time and feel
her hips align,
as the curve 
and depth of her spine
reflects her need
to be (ful)filled."


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Meaning.......?


Porque me apetece algo diferente



con - des - cen - dên - cia

Acção de condescender;
Qualidade do que é condescendente;
Flexibilidade de carácter que se acomoda ao gosto e vontade doutros;
Transigência;
...


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

...




Sinto o corpo coberto de chagas.
Submersa no mar revolto e revoltado que me agita e abana.
Ancorada de onde não consigo sair.
Sem soluções. Sem respostas. Sem sonhos.
Sinto a deriva que me embala.
Acicatada pela teimosia.
Atacada por ondas tumultuosas.
Respiro com dificuldade.
Seguro-me à tona que me ampara.

Valentes são os que vencem intempéries.
Audazes os que arriscam atravessar o oceano.
Corajosos os que não desistem de tentar.
Humildes os que sabem acolher o que recebem.

Vozes manifestam opiniões de vidas alheias.
Perturbam pensamentos.
Atrasam objectivos.
Silêncios que calam verdades.

Horas, minutos, segundos que ecoam ocos dentro de mim....


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Latente...



Fervo a latejar enquanto aguardo pelo teu corpo. Deitada de pele nua. Absorvo nos dedos a humidade que te atrai. Desalinho corpo e mente pelos desejos que pulsam na minha pele. Antecedo na ponta dos dedos o percurso que a tua língua vai lamber. Ardo em lume brando o apetite voraz que me consome. Abeiras-te do meu corpo fervente e observas a pele fumegante, o sexo molhado, o clítoris inchado nas pernas abertas a teu preceito.


"I whisper...  My skin and clit can't wait to hear what your hands and mouth have to say..."

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

(D)Entro...





Reacordo-Te do torpor da satisfação orgásmica de antes. Engolida, Sinto-Te a tocar na campainha. Porque Te quero devorar, não solto os lábios do prazer que me apresentas. A um ritmo lento dedilho pela Tua tesão. Exploro sulcos e veias intumescidas. Passeio a minha língua generosa por uma cabeça reluzente. Sorvo gotas e sabores do Teu desejo. As mãos perseguem a minha língua pelos caminhos e percursos que escolho. Os lábios envolvem-Te duro e precipitam um pulsar que verbera de desejo. As Tuas mãos perdem o controlo e apoderam-se do meu cabelo. Desnorteadas nas coordenadas, invadem-me o sexo latejante sem pedir licença. Abruptamente engulo-Te e sugo a Tua tesão, enquanto sinto os Teus dedos já húmidos e quentes...

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Gancho...




Entras em mim demoradamente. Coíbo-me de me lançar precipitadamente, para que me preenchas na totalidade. Ergo as pernas em redor de um auto-controlo dissimulado. Manténs o teu ritmo lânguido, desapressado. Mal me apercebo do prazer que me fazes sentir. Fora da realidade dura que pressinto por entre as minhas pernas, embebida no desejo que escorro abundantemente, precipito-me no Orgasmo que se avizinha.

Aperto-te latejante do interior, não permitindo que te retires do caminho. Surpreendidos pela voracidade da explosão emergida, não perdes o fulgor. Subo e enfio-te onde estavas. Acelero no percurso que quero voltar a trilhar. Sugo-te do interior, palpito por entre gemidos. Emerges e submerges envolto em sucos lambidos. Agarras e espalmas a pele, invades-me repetidamente e escalamos o cume do desejo que se expressa em jactos quentes...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Eco...




Ruídos audíveis gritam à superfície das peles ardentes. Desejo que se manifesta e clama intensamente, despudoradamente. Peles que roçam no ardor de gemidos incessantes. Buscam a calmaria inexistente. Esfregam-se ao sabor do prazer. Guiados pelos sentidos, provam, inebriam, escutam, tocam, observam. Consomem-se na Luxúria dos sexos latejantes, inchados, e duros.

Ruídos que se espalham e ecoam pelas paredes enquanto ele A penetra. Ele embate na anca dela repetidamente, afincadamente, até bem atingir o fundo. Ela solta exalações de prazer a cada investida que colhe no seu interior. O desejo escorre-lhe pelas pernas e precipita as penetrações que se seguem. As mãos gravam marcas ruborizadas na pele acesa.

Ruídos que se escutam quando ela chupa e lambe a tesão que tinha dentro dela. Interrompe as investidas e prova-se a si mesma. Saboreia travos que bem conhece e que se misturam a gotas desprendidas por ele. Engole gemidos que se sucedem na boca dele. Esfrega-se na língua que também a quer provar. Rodopia o clítoris e deleita-se em arrepios de prazer. Retoma e lambe a tesão que lhe lateja por entre os dedos. Recebe o que lhe é dado, fruto de um desejo engolido...


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Outra...




Atropelam-se convites para partilhar lençóis a três!
Vindos de toda e qualquer parte. Deste e daquele lado.

Dois pares de seios, uns cheios, outros menos. Cabelos compridos escuros e castanhos, ou ruivos, ou loiros, com caracóis que se movimentam no lamber da língua. Unhas pintadas em dois pares de mãos que esfregam e acariciam um peito musculado, ou magro, ou roliço... Duas bocas que se ocupam de apenas uma tesão violentamente erguida. Uma boca com batom vermelho que lambe a dureza imensa que se pronuncia afastada das bolas dependuradas que são chupadas por outra boca de lábios mais finos. Apenas uma tesão engolida por uma boca feminina gulosa. Mãos másculas que seguram uma anca que esfrega o próprio clítoris numa língua espetada. Dois rabos, diferentes na forma, que se emparelham empinados à disposição da partilha de um só penetrador. Uma foda a três onde Duas se ocupam de Um...

Acumulam-se propostas... na privação da Outra!...

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Desejos à 6ª feira...




A tua língua não se escreve.
Não se descreve.
Quero-me lambida.
Quero-me acicatada por pancadas bruscas mas breves.
Quero-me tremida pelo vibrato da tua voz.
Quero-me sugada pela tua boca.
Quero-me trespassada na carne por uma tesão forte e intensa.




quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Submersão...



Afundas-me quando me arremetes uma e outra vez.
Ancorada no profundo do leito, afundo-me no teu peso sobre o meu corpo.
Arremessada a cada investida.
Acometida por um latejar ritmado, impeles-te adentro por uma fenda receptiva.
Húmida em torrente por te saber a observar-me.
Unhas que cravam pele, rabo, e coxas perspiradas.
Sinto-te ressumbrar pelas minhas costas trementes.
Gotejas em mim os desejos comprimidos ao segundo.
Abalo lasciva, amparada no manto que nos acolhe.
Sucumbo no prazer recebido.
E vergo ao deleite por ti sentido.
Derretida em Luxúrias prementes, presentes, latentes, escorridas....

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Brand...


Tens um jeito distraído, desconcentrado e divertido de te moveres. És brincalhão e implantas-me um sorriso nos lábios. Levaste-me para longe no segredo da noite. Surpreendeste-me com um beijo intenso. Entre-cortámos conversas da mente. Iniciámos diálogos corporais com as devidas apresentações. Sentiste-me quente e húmida. Revelaste-me a tua tesão crescente. Rodopiámos até ao leito do prazer.
Envolvemos a pele na pele um do outro. Colamos beijos nos desejos húmidos. Espalhamos a língua a incendiar fogos que acendem e reacendem aqui e ali. Dedilhamos curvas para desbravar caminhos desconhecidos. Colapso o teu corpo no meu. Sinto-te dentro e retenho-te por lá. Aperto-te quando tencionas sair. Puxo-te mais uma vez. Entras até ao fundo. Penetras-me a pele, as vontades, os desejos, os sentidos. Invades o calor da minha pele que arde intensamente. Queimas-me vontades. Gemes e vociferas impropérios quando te lambo. Numa dança enérgica emergem peles apertadas, marcadas e amarrotadas...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Demência!




Hoje não estás e o meu corpo queima. A pele ardente inflama os sentidos, clama pelo toque intenso, verbera por beijos teus, estremece pelo prazer demorado.

Hoje não estás e a memória do teu sabor enche-me a boca. O salgado da tua pele e a boca que constrói os ossos do teu olhar, a saliva do teu nome e os arrepios na carne que a tua voz provoca.

Hoje não estás e o silêncio abraça-me. Há momentos de ausência, esquecidos, quando não me habitas por dentro. Gosto do calor das tuas trevas quando te recebo. Gosto da maturidade absoluta dessa tua demência de mim.

Hoje não estás e sinto o pedaço húmido para onde me levas. Enlouqueço nos corredores da carne. Percorro o impulso da carne. Dedilhas em mim o prazer.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Lucky Strike



Desconhecia o poder de uma massagem minha num peito jovem, moreno e reservado. Completamente descontraída e sem antever o que se aproximava, ofereci as minhas mãos ao trabalho numa destas noites amenas e bem agradáveis. Por entre uma camisa ligeiramente aberta, as mãos perscrutaram dores e tensões musculares de forma hábil. Observei satisfação e relaxamento num rosto bonito. Uma língua perfurada com um piercing que se mostra acompanhado de gemidos de prazer pela massagem recebida, e por vezes algum silvo de dor também. Foi só quando brincaste com dois dedos meus na tua boca que me apercebi de um suposto desejo.
Apesar da minha surpresa, mantive-me na minha missão terapêutica. Foste puxando o meu corpo para mais próximo do teu. Seguravas as minhas mãos e fazias com que as mesmas te abraçassem, prendendo-te. Pediste-me que não parasse e assim fiz. Também percebi que enquanto estivéssemos acompanhados, não se aperceberiam da troca de desejos e sinais que as nossas mãos travavam. Passados alguns momentos, já mais em privado, fizeste as minhas mãos chegar à tua cintura e senti a tua pele aquecer. Aconchego o volume que me apresentas, nem me apercebendo que podemos ser observados. Mas na verdade até aumenta a excitação. Porque só o brincar com o fogo aquece. O resto acaba por se sentir morno. Preciso de me sentir a queimar para saber que vale a pena arriscar.
Verbalizaste o teu desejo de uma forma pornográfica até, quando exibiste o teu membro crescido e intumescido nas luzes daquela noite. Sobejava das minhas mãos quando me apoderei dele. Entregaste-me nova missão às mãos esmeradas que te massajaram ombros, peito, costas e cabeça. A minha boca abeirou-se também para se juntar ao repasto, gulosa que estava de te provar. Confesso-me faminta na presença de tão portentoso membro e lanço-me a lamber afincadamente. Encontramo-nos na esquina do teu orgasmo, envoltos na descoberta inteira do teu prazer massajado. Recolho gota por gota do que me entregas nos lábios. Sorteada no prazer, assim se enriquece numa noite de sabores e cheiros intensos...

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Free!



De braços abertos para o Mundo e para o que a Vida me reservar!

De braços abertos para receber quem me visita com Alegria e muita Luxúria!

De braços abertos para sentir o Prazer onde o Desejo me levar!


Aqui tens o meu Abraço!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Chegou a hora de tratar as pessoas com o mesmo grau de importância com que Me tratam....




Usarei as palavras de outros para explicar o que penso...


"São raros os casais que quando questionados, em consulta, sobre a sua forma de comunicação que não dizem "isso não é problema para nós, falamos de tudo". No entanto, com o avançar das sessões vão-se apercebendo que, na realidade, falam muito, mas comunicam pouco. Uns porque se focam em demasia no problema que têm para resolver e esquecem o que está à sua volta, outros porque se julgam tão íntimos que acreditam que conseguem ler o que o outro está a pensar, e ainda há aqueles que criam assuntos tabu, com receio da reacção da outra parte.

Posturas que não poderiam estar mais erradas. Pois, quando não se pode ser quem se é naturalmente, sentimo-nos amarrados e não conseguimos ser naturais, o que provoca um sentimento de frustração que se vai instalando, aos poucos, na nossa alma. "Não existem receitas absolutas. Mas há um conselho imprescindível: evite adiar a resolução do problema, logo que surgem os primeiros sinais de que algo não está bem na relação. O maior erro que se pode cometer é esperar que o tempo, só por si, resolva os problemas", aconselha Fernando Mesquita, sexólogo."



E tenho dito!

Apologista incondicional da comunicação, da verdade e da palavra.... Sejamos homens/mulheres e não meninos/meninas, e saibamos encarar erros e agruras com honra e humildade, sempre de cabeça erguida!

A história que me levou a tal reflexão, parece a história do escorpião e do sapo. Um dia o escorpião pediu ajuda ao sapo para atravessar o rio. Mas o sapo respondeu "Não, porque senão tu matas-me". E o escorpião respondeu " Mas eu não vou fazer isso senão morremos os dois". O sapo aceitou. Quando íam a meio do rio, o escorpião picou o sapo. Estando já os dois prestes a afogar-se, o sapo pergunta "Mas porquê??? Porque fizeste isto?". E o escorpião respondeu "Está na minha natureza"...

Sim, está na natureza de muitos mortais não saber Amar, não saber apreciar carinho. Sofrer de uma tal carência afectiva assustadora, mas que só conseguem é pisotear o próximo. Porque Amar só ofende quem não sabe Amar!

Não ataques quem te recebeu de braços abertos e aturou ofensas umas atrás das outras.
Já me mandaste para o caralho, não foi?! Queres o quê?! Que te agradeça e te beije?!
Foda-se!!!!


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tired....



Absurdamente cansada!
Violentamente cansada!
De corpo quase desfeito, procuro-te uma e outra vez. E mais uma.
Já deixei de contar o número de vezes que o teu corpo acalmou a minha loucura. Já me perdi na tua pele, para me voltar a encontrar. Dedilhando coordenadas que só existem na minha mente, percorro todos os troços do teu corpo que me completam em prazer, desejo e Luxúria. Abro as portas dos meus recantos de par em par. Procuras em beijos sugados e molhados por onde queres entrar. Perdes-te em montes onde gostas de chegar ao topo. Registas a tua passagem lambendo o pico atingido. Perdes alguns minutos perdido por entre montes e vales que te são saborosos. Até encontrar o trilho de um percurso envolvido por uma torrente de excitação já abundante. Provocada por beijos ardentes e gulosos. Por mãos que acalmam o meu tremor de desejo. Por um corpo que se encaixa no meu de uma forma viciante...