segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Merry Christmas!!




Eu (4) ...


Tempo de reflectir... Tempo de olhar para trás e contabilizar o que ficou por fazer. Porque o que foi feito, feito está. Aconteceu. Viveu-se. Através de memórias podemos voltar a sentir o bom e o mau de 2013. Dizem as vozes que não devemos viver do passado. Concordo. Mas também acho que nos devemos olhar ao espelho e observarmo-nos de fora. Faz-nos bem. É difícil mas faz falta. Evoluímos, e é isso que nos faz melhores.

Eu estou melhor. Consegui resolver muita coisa e segui em frente. Por enquanto ainda é uma estrada sinuosa que tenho que percorrer. Mas irá tornar-se certamente num caminho mais aprazível. Sinto-me bem comigo (confesso que foi uma jornada longa). Tento agora olhar em volta e perceber que mãos me ajudaram a chegar mais longe. Reconheço-as diariamente em mim. Empenho-me em agraciar esses corações valentes que não temeram fazê-lo comigo. Porque considero que essa humildade nos refresca a Alma.


Admitir os nossos desejos em voz alta. Receber de braços abertos vontades e impulsos. Torna a vida apetecível. Não abdicar de sentimentos. Não desistir do que mexe connosco. Não recear o desconhecido. Atira-Te. Vive-Te. Gosta-Te. A euforia é o orgasmo da Alma.

Há quanto tempo não Te vens??


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Palmoteada...



Vontade de ser invadida em todos os sentidos pela Tua dureza. Irremediavelmente invadida. Fatalmente penetrada uma e outra vez. Dolorosamente afagada pelas Tuas mãos possantes. Quero que me agarres de forma implacável. Que evites que eu me movimente. Que me forces a procurar prazer em Ti. É insanável esta urgência em esgotar energias no Teu corpo. Esvair o corpo em prazer exclamado. Derreter todos os músculos tal o fogo que nos rodeia e que se liberta em gotas salgadas que lambo na Tua pele. Apetece-me ser consumida em toda a extensão do meu desejo que Te esforças por lamber em torrentes por entre as minhas pernas...



And you? What do you want?

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Numb...



Passo a noite na madrugada do teu corpo. Divago por entre histórias contadas, versadas em sexo audaz. Um sexo por demais guloso, impregnado de um desejo quase absurdo até. Há conexões que são cravadas a ferros em peles que se consomem, por vezes em lume brando, outras repletas de labaredas quase dolorosas pela resistência que lhe fazemos. Empurramos portas sem cerrar o trinco. Desviamos o curso na primeira esquina como que a evitar o embate. Inútil. Inútil perante a gravidade que atrai peles que se queimam uma e outra vez. Um queimar de desejo, tal a insanidade de ambos em se consumirem. O magnetismo aterroriza e exige uma força maior sempre que se lhe queira fazer frente. Mas também traz inevitabilidade, pois existem fomes e peles que não sobrevivem sem o timbre alheio, na ausência da marca que lhe pertence. A sensação de completo, de cheio, nunca chega. Um sinal que não é possível obter. Fodemos. Fodemos uma e outra vez para sobrevivermos um no outro. Fodemos sempre na busca de um recheio que quase sempre se olha incompleto...

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sleeping...



Banqueteio-me a observar-te o corpo suado, cansado, saciado. Entre um grito e um afago, alimentámos a gula sem clemência. Como uma necessidade impreterível. Com uma precisão desesperante. Onde o meu corpo organiza o teu. Por cada alternar de ritmo ou direcção, movemo-nos em busca do novo encaixe onde podemos sublimar o que nos une. Amamo-nos sem pedir licença, sem palavras desnecessárias proferidas em vão. O olhar de um verbaliza o "sim, permito" de que o olhar do outro precisa. Depois de engolido o desejo, deitamos o sexo sobre os lençóis do orgasmo. Adormecemos esse mesmo sexo que latejou com fervor e explodiu em prazer, tendo sido salpicado com gotas do mais puro sentir, do mais intenso consumo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

What now?...




À hora marcada lá me telefona ele. Queria saber se já me tinha masturbado. Se tinha realizado o ritual indicado enquanto ele se ausentava numa viagem. Acenei com a cabeça, sem que ele me pudesse ouvir, por vergonha de admitir que o tinha cumprido. E repetido! Sentir a minha pele a arder de desejo. Sentir as suas mãos possessivas em mim, mesmo com ele ausente. Tocar-me ao comando de uma voz que me chega ao ouvido rouca de excitação, exalada repentinamente. Decerto acompanhada de um desejo visível nele, assim eu pudesse erguê-lo por entre os meus dedos. Conheço tão bem aqueles traços vigorosos de uma masculinidade que me preenche a cada momento. Um poder exercido a cada penetração. Um gemido que se perde num compasso ritmado. Desejos múltiplos que realizas a cada viagem. Ensinas-me a ser mais tua. Penetras-me a consciência num prazer partilhado. Exaltas-me a pele com um fervor alucinante. Arrepias os limites da minha Luxúria que esticas sem contemplação. Impulsionas mais uma vez. Imploro-te pelo orgasmo para onde me transportas pelas curtas palavras que proferes. Afagas um desejo crescente que me faz tremer as pernas. Comandas o prazer que me concedes... E desligas...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Peles que gemeram...

Sem máscaras nos mostrámos... À hora marcada lá tocámos à porta para uma noite repleta de Luxúria.
Brindámos e celebrámos o prazer. Dançámos e aquecemos os corpos frios e ansiosos. Ansiosos de um toque. Ansiosos de um beijo. Um aperto.


De trocas surgiram os carinhos e afagos próprios que quem estava desejoso de tirar a pouca roupa que envergava. Calores encheram o ambiente. Mãos despiram roupas, puxaram meias, tiraram cuecas. Línguas lamberam peles, sugaram lábios, beijaram prazeres.


Barreiras ultrapassadas, muros destruídos, beijos partilhados em uníssono com gemidos colectivos.
Foi bom, muito bom sentir o Teu beijo! Foi agradável sentir a Tua correspondência aos meus desejos. Foi um deleite ouvir-Te falar... 
A memória enche-se de prazeres devolvidos e partilhados. Conversas e gemidos abafados. Guarda a história quem por lá andou. No segredo se guarda o prazer! Foi um atrevimento!!!

(E Tu?)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

De mãos cheias....




Sabiam que se valia a pena, só podia ser aquilo. O aperto, a Luxúria, a asfixia, o prazer, o toque lascivo, o arrepiar da pele. Um chega após o outro. Três. São três que se combinam, que se partilham, que se descobrem. Todos se olharam sem se verem. O reencontro de gentes que não se cruzam. O abraço de peles que vibram em uníssono. A urgência de um check-in. A ansiedade de um sorriso acolhedor. O conforto de um quarto.
Quando os corpos de encontram, os olhares confirmam vontades confessadas. As vestes são despidas. A pele é afagada, arrepiada, apertada, Os traços da face são beijados. Os contornos do corpo são reconhecidos, incendiados. Seguiu-se a sedução. O sopro leve na pele quente. O gemido arrancado por afagos de volúpia entre lábios húmidos. A quatro mãos. Lábios inundados a quatro mãos. Ora da esquerda, ora da direita. Ela exala um prazer há muito contido que se prolonga pelo toque plural que lhe inunda o sexo molhado.
Sente-se uma parede fria na pele. Um aperto entre corpos que se presenteiam em beijos. Beijos de sabores diferentes. Beijos de sabores iguais quando passam pelos mesmos lábios sedentos. Sedentos que sejam sugados. Desejos erguidos que são afagados por mãos de uma mesma dona. Corpos juntos ligados por duas mãos que estimulam vontades, que aprontam desejos, que antecedem um prazer múltiplo.
CorpoS que fodem com fervor, com gula, com Luxúria, com prazer.
Uma cama almofadada que serve de cenário. Primeiro um corpo. Depois outro corpo, e outro corpo. Arfam em conjunto de puro contentamento. Fodem-se. Lambem-se. Preenchem-se. Descobrem-se.
Três corpos aos quais se juntam mais corpos. Nus. Despidos de medos. Múltiplos corpos que se derretem. Esfregam, sucumbem ao prazer beijado, soprado, lambido, apertado. Voraz e Descomplicado. Intenso e Provocante. Provocado e Seduzido.
Lençois que se embrulham e se molham do que escorre dos corpos entrelaçados. Corpos que só podem ser-se por instantes partilhados, cúmplices. Fica a certeza da intensidade com que se foderam....


Um até já coberto de beijos molhados....

domingo, 10 de novembro de 2013

Gula...



Sentir a tua pele na minha. Inalar o teu cheiro. Saborear o teu paladar.
Os teus sentidos preenchem-me com sensações.

É no teu olhar que recebo o desejo. É na tua respiração que percebo a satisfação. É na tua pele que encontro o orgasmo sublime. É na tua boca que viajo em tremores. É o teu cheiro que me excita.

Reter-te entre as minhas pernas. Anseio olhar-te quando a tua boca não pode falar. A forma como prendes o meu olhar no teu. Observas enquanto me excitas. Observas enquanto me devoras com a língua, em movimentos errantes, dispersos, desconexos. Prolongas para me torturar. Por cada círculo que desenhas em volta do meu clítoris, desvias o teu curso em seguida num contínuo enlace de prazer. Antecipas o momento em que me vais fazer pedir-te que não pares. De súbito terminas. Sopras onde eu preciso que me chupes. Fazes vibrar a memória da gula com que outrora me devoraste. E observas. E apertas. Sugas. Sugas uma excitação urgente. Esvazias uma luxúria permanente.

Encosto na parede fria a tua pele ardente. Ardente de mim. Pedes que te receba dentro de mim. E é com desmesurada contenda que me posiciono de frente para um cálice de luxo. Tu comandas o quanto eu vou receber. Fecho os lábios inchados em torno de um desejo rijo. Percorro com a língua molhada a tua pele pulsante de excitação. Engulo gotas de um prazer antecipado. Controlas a velocidade. Fazes-te aparecer e desaparecer dentro da minha boca. Agora sou eu que prende o teu olhar no meu. Controlas a tua excitação e a minha. Decides quando te queres vir. Decides quando me darás o prazer do teu orgasmo. Do meu orgasmo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

(Ex)Change...





A partilha.... Sabes o que é partilhar? Sabes que vontade é esta que eu tenho? Sabes o que é sentir que todos os segundos são perdidos quando não te sinto? Chego a transportar as dores que me afligem para o meio das pernas. Concentro ali tudo o que sou. E não deixa de ser o sítio onde mais gostas de estar.
 Não por fome, mas não deixo de me sentir esfomeada de ti.

Todos os prazeres são armas. Armas de alto calibre. A minha vagina é uma 38 escondida... E queres fodê-la não é? Estou a caminho de ficar sem cuecas. Vejo nos teus olhos o descontrole, o desassossego, o inalar profundo do meu cheiro, do meu perfume. O prenúncio do prazer dilata os corpos, dilata os poros. Consigo antever o teu pénis erecto a pronunciar-se , a dar o seu voto na matéria, a assinar a folha de presenças. Não pretendo desperdiçar a tua erecção. Quero sentir o teu sexo. É a extensão que me falta. A extensão que me completa quando revelas a imponência da tua erecção. 

Olho em volta, e movem-se corpos ao sabor do sexo. Não é sexo fácil. É antes um declarar de novas posições como que o aclamássemos de difícil. Roupas que se despem, sôfregas mas ainda assim saboreadas. O êxtase estampado em peles brilhantes e ansiosas. Sexos erguidos, prazeres que escorrem de uns para outros, suspiros exalados, braços que se atropelam, beijos que percorrem a pele ardida. Mãos que são bocas. Bocas que são mãos. Quantos sexos é preciso abrir? Quantos sexos é preciso saborear como tentativa de uma saciedade enganadora? Degustam-se corpos como a um banquete. 
E fode-se. Fode-se a toda a hora. Gosto tanto de foder. Exactamente como quero e apenas o que quero. Quero mudar de foda. E mudar de homem. E mudar outra vez!!


sábado, 19 de outubro de 2013

Hora do sexo



Abraça-me já. Abraça-me toda. Engole-me nos teus braços.
O prazer não espera. O prazer é impaciente, sempre impaciente. 
O prazer é sempre ansioso, irremediavelmente ansioso, 
sempre a um segundo de se pôr na alheta.
Mexe-te antes que eu me ponha na alheta. 
Enche-me de prazer antes que eu desapareça.

Anseio para que o tempo escorra por entre as nossas peles. 
Quero sentir o nosso espaço preenchido. Quero que sejamos o espaço ocupado. 
Sinto a tua pele a arder e percebo que ainda vamos a tempo. 
Deliciosamente e pornograficamente a tempo. 
Fode-me com a alma mas por favor não te esqueças do corpo!

E depois do orgasmo tem de haver outro orgasmo. 
Assim como um ponto final no semi-orgasmo anterior. 
Um culminar em orgasmo do quase-orgasmo que tivemos antes. 
Porque só depois do orgasmo conseguimos contemplar todas as sensações.

Consome-me em gemidos e mata-me a vontade.
Ajoelha-te ao serviço do prazer....

Até já!



terça-feira, 6 de agosto de 2013

Agarra-Me!!!




Rasga as vestes que me cobrem a pele.
Dilacera o meu corpo em beijos e apertões.
Embrulha as tuas mãos fortes, grandes, másculas nos meus cabelos encaracolados e domina-me.
Domina-me a saborear-te. 
A provar-te.
Força-me a dar-te prazer tal como gostas. 
Exactamente como pretendes senti-lo. 
À medida da tua vontade. 
Do teu desejo. 
Da minha luxúria.
 
Percorro ávida a extensão grossa e dura da tua tesão.
Delicio-me ao ouvir-te gemer quando libertas a primeira gota de prazer, que me apresso a não desperdiçar ao lambê-la antes que se perca.
Vibro ao observar como sei fazer-te delirar.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Castig(ArTe)...




O corpo é a recriação perfeita de uma bandeja. Serve perfeitamente para enganar os mais distraídos. Para forjar intentos. Há quem passe pelo corpo sem nunca passar pela vida. E neste percurso se arquitectam castigos. Punições de algo. Por algo. Como consequência de algo. Onde o castigado mal vai conseguir entender a valência de tal acto. A felicidade pode estar na capacidade em compreender que o castigo surge somente como consequência de algo que valia todos os castigos sofridos. Não é fácil. Eu não disse que o era. Mas auto-flagelar-se depois de sofrer por um castigo, é mais difícil. Se foi muito bom, então vai haver castigo. 
E se foi... Então aconteceu. Passou. Já era. A corda partiu-se. Ambicionar esticar uma corda que já está partida, torna-se a maior das seguranças. Porque o pior já passou. Já aconteceu. Haverá melhor sentido de liberdade ou independência do que esta? É um salto vertiginoso sem rede. Sem ambição. E se só se espera o nada, estamos prontos para receber o tudo! Quando já perdeste tudo o que tinhas a perder: és invencível! Porque há dois tipos de invencíveis: os que ganham sempre; e os que perdem sempre. Aquilo que hoje te parece como uma derrota, não é mais que uma curvatura, apertada certamente. Uma pedra no sapato que te faz perder o foco.



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Gosto...



É difícil dizer-Te não... 
Pela certeza de que vai ser bom. 
Muito bom. 
Se não é para ser bom, então não me dispo em segundos. 
Por mim só me encontrava contigo nua.
Já conhecemos os caminhos. 
Instintivamente saboreamos o prazer na pele um do outro. 
Permanecem sempre atalhos por percorrer. 
Explorações reproduzidas onde atalhamos vontades cobertas de exalações. 
Entre um minuto e outro se descobre um gemido. 
Entre um desejo e outro se consegue parar o relógio.
 
Gosto que Me domines... 
Porque sei que Te dá prazer. 
E gosto. 
Gosto de Te sentir a controlar. 
A controlar-Me. 
Porque Te quero foder. 
Porque Me queres foder.
 

- Beija-me até eu esquecer.
- Fode-me até eu esquecer.
- Esquecer o quê?
- O nada.

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bosque...




Estava escolhida a noite.
Estava escolhida a actividade.
Foram os nós os culpados...
Dos nós passámos à lingerie.
Gostas de preto, disseste-me. Fiz-te a vontade. Também fizeste a minha...
Brindados por pirilampos que fizeram brilhar a nossa noite fresca, descobrimo-nos abraçados e deitados por entre a erva.
 
Se é pra acontecer, pois que seja agora!
O que tem de ser, tem muita força.
 
Dispus-me a envolver-Te a vontade com a minha língua, de gulosa que sou.
Ouvir-Te gemer enquanto traçava círculos de prazer em Ti com a minha língua pecaminosa, fez-me sorrir e querer torturar-Te ainda mais de desejo. 
"Ainda gosto mais de ti!"
Gemidos que verbalizavas cada vez mais alto. Gemidos que me fizeram aumentar a intensidade. Gemidos que me tornaram mais húmida, para onde Te encaminhaste e Te escondeste por alguns momentos.

O Teu carinho fatia-me em pedaços de prazer....

 

sábado, 29 de junho de 2013

Can't Wait...

Hoje quero que comeces assim...


... que me libertes dos calções que trago,
... que me beijes a pele inflamada,
... que sorvas este corpo que Te aguarda.

Hoje quero todo o Teu desejo traduzido em carinho...


... sentir-Te abraçado a mim,
... sentir a Tua tesão encostada em mim,
... satisfazer-me no Teu corpo salgado.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Eu perguntei....




"Foder ao luar", foi a proposta sugerida....
Estas noites quentes, a lua cheia e brilhante, a pele ardida do sol, a temperatura aumentada, os desejos erguidos, os olhares desconcertantes, um calor interno traduzido em humidades escorridas...

Bastou apenas que Ele me dissesse: "Vamos". E eu vou. E eu fui. Não sei para onde. Importa? Não. Nem imagino para onde fomos. Mas vou. Mas fui. Feliz como nunca. Feliz como sempre!
"Vamos", diz Ele. E eu vou.
Depois de uma sucessão de nadas que fomos transformando em tudo... Vamos.

Entrego-me ao Teu cheiro na minha pele...
Inebrio-me nas partículas que suam da Tua pele...
Sugo vapores e odores próprios do Teu prazer em mim...
Lambo desejos escorridos de mim em Ti...
Escuto meias palavras que traduzem uma vida inteira!


You're my personal brand of heroine


terça-feira, 25 de junho de 2013

Fuga do vazio...



 
É na ausência que te dominas para não sucumbires ao prazer. Por mais preparado que sentisses que estavas, nada do que sabias te protegeu para o que o privilégio de ser Tua significou.... Uma tentação maior que te consome e não te deixa esquecer. Porque o esquecimento é contrário ao amor: é um atentado contra ele!! Não te permites esquecer, como forma de deixar viver este Amor. Não penses que não custa. Custa. É penoso perder-te... É insuportável ver-te partir, mas é doloroso ter-te longe mas perto. E preferimos o doloroso ao insuportável. Cabe-nos optar entre o excruciante e o horrível. Optar entre morrer da cura ou da doença... 
É na ausência que te dominas à tentação de não me consumires. É na distância que te escondes como auto-preservação. Porque o confronto tem um poder mágico. Um espaço vazio onde um homem e uma mulher dialogam com o corpo, debatem com o olhar, transmitem mensagens esparramadas num sorriso de satisfação. Encontros fugazes que por si só são frustrantes pelo inesperado interrompido. Entre um andar e outro se revive uma saudade. Entre uma mão e outra se esborracham desejos. Entre um dedo e outro se chupam sabores. Entre um olhar e outro se transmitem vontades. Na surdina espelham-se tesões em sorrisos. Rodeados de gente onde se reconhece o cheiro de antes... daquele momento em que se entregaram à Luxúria, ao pecado de se terem nos braços um do outro, de gemerem em conjunto pelo orgasmo sentido, daquele batimento do coração que nos faz fechar os olhos de tão intenso e forte que é. Que nos faz cerrar os dedos e mãos em conjunto, num abraço apertado. Instantes que valem por uma noite inteira... Para no segundo seguinte fugir... Toda a sedução é fuga. Fuga para a frente. Fuga para o lado. Fuga para longe. Fuga para fora. Torna-se valioso fugir quando o gostinho de Ti é arrancado da minha boca. No inesperado recebo a Tua vontade, no imediato recebo o Teu desejo.
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Atracção....



... consiste na mais pura tracção involuntária e inexplicável entre dois corpos que se clamam.
... é recheada de prazeres sentidos a um nível superior, o que eleva ainda mais a tracção da atracção.
 
O movimento que descrevem estes corpos, em jeito de marionetas, ao sabor de uma tracção com um destino guardado num qualquer GPS invisível. Razão? Qual razão? Completamente ultrapassada e aniquilada na viagem de tracção em que giramos para colmatar numa atracção visceral... instintiva... primitiva... Explicação? Não existe. Esta é uma tracção movida a apetites, a desejos, ainda que incompreensíveis, mas desejos.
 
A atracção impele-nos num abismo ascendente enquanto se consome, mas descendente enquanto se move. Na busca reside o poder da tracção. Na conquista o sabor da atracção. No almejar a dor. No ter o prazer. Uma balança ímpar que nos comanda além do pensamento... Esse só serve na busca, e mesmo assim contemplamos erros tão banais quando nos vemos cercados de placas indicadoras do caminho certo.
Se a tracção aumenta o prazer da atracção, saibamos alegrar-nos com o sabor do percurso. Agridoce é certo, mas no fim, a atracção não seria preenchida pelos mais altos clamores e gemidos, se a tracção fosse breve. Uma tracção conquistada a duas velocidades. de um lado pode acelerar, mas o outro vai certamente desviar-se do curso em percorriam em conjunto.
 
"Chegou ao destino!", grita o GPS...
Quando esta percepção nos atinge... já não há tempo para palavras. A tracção termina num esfregar de peles, num jogo de braços e mãos que apalpam, apertam, espremem... bocas que sugam, beijam, mordem, lambem... sexos que se assaltam a um ritmo avassalador, dependente da sofreguidão da tracção... atracção é isto... e muito mais!


segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Minha!"...



Gosto de ouvir a tua voz... 
Gosto dos arrepios que me provoca... 
Gosto de sentir-me embalada nas tuas ordens.
Gosto de aconchegar a tua boca no meu ouvido para prestar atenção aos teus sussurros, aos teus gemidos, aos teus suspiros de prazer. Perfeitas exalações de desejo, que me embriagam a pele, que me deixam bêbada de ti, que me estremecem os sentidos, que me fazem vibrar intensamente quando escuto as tuas melodias surdas neste corpo que te serve de instrumento dos mais profundos acordes.
Gosto da tua voz... 
Gosto de te provocar para que nunca pares de falar, para que me murmures que queres mais.... 
Insaciável de Ti... Insaciável de Ti em Mim... Quero-TE insaciável de Mim!

quarta-feira, 12 de junho de 2013



"I'll punish you with pleasure...
... I'll pleasure you with pain!"


Hummm.... adoro castigos!!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Descasca-Me...




Conheces-me como a um mapa que percorres de olhos fechados. 
Definiste bem os trilhos que pretendes traçar na ponta dos dedos. 
Escolhes saborear-me a tragos cheios... 
Quero sentir-te debaixo da pele que me cobre. 
Quero sentir-te a devorar-me o interior do corpo sumarento. 
Quero que sejas lascivo comigo.
Com a tua língua quero que me saboreies por completo, cada milímetro de pele, cada músculo, cada recanto que me compõe. Assim como se fez com a maçã do Adão, quando te vires livre da pele, mordisca-me lentamente, incendeia-me, alerta os meus sentidos. Conseguisse eu amarrar-te no tempo, amordaçar-te no silêncio dos teus gritos...Quero que me beijes e arranques a pele febril!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Clandestino....




Conquistaste-me pelo teu sentido de humor. Mas acima de tudo pela tua imensa frontalidade e sinceridade.
Conquistaste-me porque te dedicaste a mim naquela noite, e me levaste para uma ruela deserta, de madrugada. Não desististe enquanto não aceitei um passeio de prazer contigo. Essa persistência trouxe-te frutos. Trouxe-te as tão ambicionadas gotas do meu prazer nos teus lábios, na tua língua, quando saímos para fora do carro e me deitaste o corpo sedento por cima do capot, para te facilitar o alcance a tais pérolas.
Foi também com os pés quase a atingir a lua que gemi e arqueei as costas por cada entrada em que me conduzias a arrepios de deleite e humor. E por cada saída, seguida de entrada, seguida de saída, ritmada, compassada, controlada, arfante,estrelada passagem que percorrias em mim. Uma noite quente, com uma brisa amena, que nos fez suar os corpos ligados. Uma noite intensa onde te torturei, sentada no teu colo, até que me imploraste que parasse. Não aguentavas  mais e não querias dar por terminada uma jornada que te custou a conquistar. Quiseste mostrar-me a tua mestria, eu torturei-te com prazer, gemidos, gula e luxúria. Senti-me rainha e dona dos teus desejos, e foi apenas quando o dia amanheceu que te libertei de mim. Torturaste-me tu em seguida,  por te teres deixado levar pelas minhas pernas abertas no teu colo. E não desististe até me ouvires gritar na alvorada que se avizinhava, até me sentires estremecer debaixo de ti  tornando-te o dono e senhor...

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Eu.... (3)




Porque é que estamos todos sempre à espera de escutar um "Amo-te"?
De onde nos surge esta necessidade extrema de afecto?

Não seremos nós seres auto-suficientes? Podemos cuidar de nós, manter-nos, sustentar-nos, vivermos... mas a necessidade palpitante de afirmação junto do semelhante insurge-se no nosso dia-a-dia. É o motor deste nosso veículo chamado corpo, onde a mente constitui as rodas que giram em busca de uma palmadinha nas costas, um busca de um sorriso, de um beijo, de uma carícia, de um afago que será sempre insuficiente. Sempre fugaz. Sempre momentâneo. Sempre instantâneo. Sempre efémero. Porque é que nunca chega? Porque somos irremediavelmente enleados nesta teia sem fim? Somos presas do nosso desejo, somos predadores nesta busca, nesta demanda do Santo Graal. Perdemo-nos em camas alheias, em carros perdidos no mato, em escadas auspiciosas de tesões prementes, em praias vazias... em tantos lugares que satisfazem a gula, mas descontrolam a avareza numa vingança sem fim, num pecado constante com o nosso próprio Eu. No fundo agimos contra nós. Ébrios de um alcoolismo de uma vida, castigamo-nos numa oratória que se prolonga por dezenas de anos...
 
Porque o prazer supremo, o sentir que estamos completos, o encarar a nossa felicidade, nunca é atingido. A verdade é que somos felizes quando não estamos tristes. Mas nesses intervalos de felicidade que tantas vezes enchem o nosso dia, fazemos questão de regressar ao passado para recordar uma qualquer situação que nos cria saudade, como se ali residisse a cereja no topo do bolo. Ou fazemos questão de imaginar o futuro, e ambicionar sempre algo que será melhor do que o agora. Mas afinal o agora chega! Porque não estamos tristes, porque acabámos de sorrir, porque nos sentimos bem! Mas não nos quedamos a saborear o agora, fugimos sim para o ontem ou o amanhã. O agora desaparece, e o momento de felicidade evapora-se... Precipitando-nos novamente na demanda ilusória de que nos falta algo.
 
Quando somos crianças instigam-nos a estudar para podermos trabalhar e ser gente. Quando nos tornamos adultos, não é a trabalhar que somos gente. É quando alguém nos sorri, nos cumprimenta, nos ouve, nos observa, que passamos a ser gente. Gente aos olhos dos outros. E não gente para nós. Até na nossa busca somos infelizes...
 
Onde está o Agora que nos faz sentir bem? Consegues prendê-LO?...


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Anéis....





Anéis que te identificam...
Anéis que te comprometem...
Anéis que te remetem ao auge do sentir.
 
Anéis que envolvo em mim, que revolvo com a mestria de uma língua que te conhece. Que te descobre o sentir, que te aguça a erecção, que te palpita o pensamento. Anéis que percorro como um caminho rotineiro onde reconheço sulcos e vales. Anéis que eu vandalizo. Anéis que se acirram ao saborear um sopro quente de promessas que se avizinham. Anéis exaltados pela humidade da minha boca. Anéis entumescidos de prazer que recolho em mim, lambendo prazeres pingados. Anéis que compõem a espiral onde me lambuzo. Anéis que são a partitura que dedilho com fervor...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Danças....




Principiam as noites quentes...
Os corpos suados...
As noites de folia...

Inebriada na dança e nos sons, 
encontro-me envolvida em línguas abraçadas, 
mãos escondidas, 
abraços velados, 
desejos sussurrados.

Onde tudo começou e acabou num molhado.... Kiss!

"You don't have to be beautiful, to turn me on.
I just need you boby baby, from dusk 'til dawn.
You don't need experience, to turn me out.
Just leave it all up to me.
I'm gonna show you what it's all about.
You don't have to be rich, to be my girl.
You don't have to be cool, to rule my world.
Ain't no particular sign I'm more compatible with.
I just want your extra time and your.... kiss!

(...)

I want to be your fantasy, maybe, you could be mine.
Ain't no particular sign I'm more compatible with.
I just want your extra time and your.... kiss! Yes!"



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Obscuridades...




Há dias em que consigo afogar o coração e racionalizar bem acções e acontecimentos... 
Hoje foi um dia assim. São dias em que sorrio ainda mais!

Mas agora desejo que me afogues em ti, que me tomes tua, que me vandalizes o sentir e me deturpes o pensamento. Anseio por me sentir presa, enclausurada, retida em desejos de alma, vendada para um mundo que não evolui. Porque a tua pele transporta um viver à minha pele. Electriza distâncias que de pequenas se tornam gigantes de transpôr. Une vontades engolidas no fervor da paixão. Deixa que a tua pele comunique através da minha, liberta esse ímpeto teu em me consumires, subjuga a tua vontade à minha, fecha os olhos comigo...


segunda-feira, 20 de maio de 2013

exPloração...





Avisaste-me que estavas a chegar...
Alertaste-me que estavas perto!
A ansiedade controlava-me a respiração.
A pele arrepiava-se na antecipação da surpresa.
A voz vibrava promessas na alma.
 
Sei que gostas de saias, aprecias a facilidade no acesso a recantos guardados. Se tiver que escolher como te desejo, alterno indecisa entre uma barba de 3 dias, crescidinha, porque anseio mordê-la, percorrer toda a linha do teu maxilar com mordidas leves e beijos húmidos; ou de barba feita, de pele lisa, porque gosto do deslizar da tua pele nas minhas coxas...

Mas desta vez vou esmerar-me! Vou-te fazer sentir coisas novas. Vou superar os teus sentidos! Quero elevar o teu êxtase, quero erguer o teu desejo bem alto. Espelhar nos teus olhos a minha vontade, sentir na tua pele o fumegar da minha, alimentar a tua safadeza com a minha...
Da última vez que me visitaste de madrugada presenteaste a minha gulodice com um festim erguido que ainda hoje lambo os lábios de gula. Lambeste-me afincadamente e expressaste vontades que correspondi com deleite; dedilhaste-me até ecoarem os meus gritos. Hoje almejo por te ouvir implorar. Sentir a tua pele implorar pelas minhas mãos, reconhecer em ti a tesão pelo meu lábio travesso, fazer-te sorrir na antecipação do trespasse da minha língua, fazer-te implorar pela minha boca a engolir-te.

Talvez te amarre as mãos e liberte toda a minha sem envergonhice em ti; agrada-me olhar-te indefeso, amarrado, à mercê da minha Luxúria. Talvez te vende esses olhos escuros safados que reagem ao vislumbre do meu decote; deleito-me numa tortura minorizada por múrmurios de calmia onde atenuo a tua excitação. Argumentos proferidos em surdina confinam o teu corpo ao mais irrequieto estremecer. Espremo pérolas de prazer líquido que lambo enternecida e ávida de saudade. Vislumbro o teu descontrolo por entre os meus dedos, mordo o lábio trespassada de volúpia resguardada na obscuridade do teu olhar, encaminho-me decidida para o desenlace final...

... e encaixo-me em Ti! Espero que não tenhas hora para sair...

domingo, 19 de maio de 2013

Obrigação...



Amor e Ódio estão intimamente ligados.
Por isso, se me odeias, se me tens raiva, então já me Amaste
E isso basta-me...


Quando o Santo silenciosamente profere e ordena...
A Fiél devota cumpre...

... E seja feita a vontade dEle!

(até serem proferidos novos desejos)

sábado, 18 de maio de 2013

Crónica de uma morte anunciada....




Era mais que sabido que este era um caso morto.
De tão delicioso e inebriante, estava condenado ao fatal destino do fracasso.
Incompatibilidades, dirás tu. Demasiada afinidade, respondo eu.
Entrámos num quarto de onde foi penoso sair. Entrámos num quarto que nos envolveu, que nos amou, que nos mostrou sentires desconhecidos, afagares reconhecíveis, vontades iguais.
Fomos arrebatadoramente enleados por comandos de pele, pelas nossas vozes sussurradas, por desejos retratados, por gemidos abafados pelo terror da descoberta... Foram partilhas malvadas que o hoje não deixa esquecer o ontem... Foi uma intensidade exacerbada pela própria fatalidade, um querer viver tudo rapidamente. Geraram-se atropelos, conflitos, desesperos, medos, impotências... Mas o irremediável desfecho previsto concretizou-se, e fracassou!
Foi o recusar permanente do que não devia ser vivido, para depois fatalmente nos depararmos com a constatação da sintonia de dois corpos. É raro descobrir uma correspondência, uma química, uma ligação transcendente que eleva a relação a um nível ainda maior de sensações... Até que somos rasteirados pela inevitabilidade do fracasso já proclamado por tantas vozes em praça pública. Somos levados a sair do quarto e a trancar a porta... Até que consigamos mudar a audiência? Ou para sempre? É egoísmo almejar uma conexão forte? É amor seguir em frente, tatuando o quarto na memória da pele?
 
E em caso de aviso, teríamos feito de maneira diferente? Gosto de pensar que não. Foi bom descobrir-te...


(apesar da tua renúncia)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pele...

Hoje lembrei-me de ti...




Estava stressada, precisava ouvir uma voz amiga, que me fizesse rir. E invariavelmente, a nossa conversa foi até àquela noite! Aquela noite em que fodemos como amigos, como amantes, como companheiros. Ainda hoje nos rimos do assunto, ainda hoje te lembras do meu vestido beje, comprido até aos pés, repleto de rosas vermelhas gigantes... Até eu me lembro. Foi bom... Foi um impulso...
Foste buscar-me para irmos assistir a um concerto qualquer de um programa de televisão e depois, bom depois... deixámo-nos levar pelo pecado, pela Luxúria, pelo prazer, pelo desejo. Sempre brincámos muito, sempre nos provocámos muito, mas fazia parte da nossa amizade. Tu és maluco da cabeça, e eu não sou melhor, confesso!
Levaste-me para perto do rio, sentaste-me no teu colo, fizeste-me sentir presa predada e encurralada na tua vontade. Foste subindo o vestido comprido, lentamente, acariciando a minha pele. Provocaste-me com beijos, um trilho de beijos da orelha à base do pescoço; provocaste-me lambendo e trincando os meus lábios, fizeste subir a temperatura da minha pele, incendiaste-me a loucura e o desejo. E eu correspondi, sim sou culpada! Em minutos senti-me húmida e os teus dedos fizeram questão de aumentar o caudal do rio que corria das minhas entranhas. O volante não deixava de ser o entrave principal numa movimentação limitada de dois corpos nesse teu carro comercial onde até me mostraste algumas acrobacias... Esses dedos que me exploraram lenta e sabidamente, numa vontade louca e denunciada que tinhas em me sentir. Anos, já tinham passado alguns anos que nos conhecíamos, e naquela noite pude surpreender-me com tanto desejo guardado em ti. E não descansei enquanto não to gastei! Sentada no teu colo fiz-me valer das pernas e das ancas para te ouvir gemer e pedir mais... em uníssono, numa unicidade de corpos cúmplices, nos percorremos, nos explorámos, nos sentimos, nos conduzimos ao prazer máximo... esse orgasmo gemido em conjunto, acompanhado pela batida de espasmos controlados e ritmados! E hoje disseste-me que te recordas muito bem da minha pele, não esqueces o vestido, os beijos, a vontade, mas a pele, a minha pele ficou gravada na tua memória; a minha pele e o seu aroma não te deixa esquecer uma loucura perdida!

Com ou sem orgasmo conjunto, agradeço-te o Amigo que és!
Estás longe, mas se quiser consigo sentir-te perto. Sempre me defendeste de punhos cerrados, perante tudo e todos. Vales Ouro! Gosto de ti! 

E ainda guardo o vestido...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mais...




Fiquei com vontade de beijá-lo...
Fiquei com vontade de o beijar mais vezes...
Não no primeiro instante, mas depois... Sim, depois quis beijá-lo mais vezes...
Durante a tarde que se seguiu tantas foram as vezes que passei a língua pelos lábios, numa tentativa de voltar a sentir... o beijo... ainda não consigo compreender o porquê, mas fiquei com vontade de o voltar a beijar, de descobrir o pós-beijo, de conhecer o que aquela língua se propõe a tactear, a procurar, a encontrar...

Olhei tantas vezes para a minha mão direita com vontade de lhe pedir que a agarrasse e lhe fizesse festas. Sou capaz de estar horas de mão esticada, com todos os meus sentidos alerta, a receber mimo, a receber carinho e festas na mão, a sentir os cabelos eriçarem-se na nuca... tive vontade de lhe pedir, mas pensei que ainda não era a hora certa...

Quero convidá-lo para jantar... Será que aceita? Será que arrisca?
Num ambiente diferente, longe do trabalho, longe de horários a cumprir...
Conhecê-lo mais, conhecê-lo num tempo diferente, sem pressas...

Quero mais um beijo!

sábado, 11 de maio de 2013

Utopia....


Eu só posso estar a sonhar...





Acorda-me! Belisca-me! Transporta-me deste sonho bom para 
uma realidade cruel que eu sei que existe... 
Estou a sonhar não estou? Só pode ser... Tu não existes, tu 
não me Amas assim, tu não me queres, tu não me desejas daqui 
até ao fim do mundo...


Queria poder viver-te intensamente, por completo, saborear 
cada momento a teu lado. Queria encurtar o hiato que nos 
separa. Queria que todo o tempo que nos amamos seja o tempo 
em que estamos vivos! 
Porque já não há tempo... Gastámos anos separados, gastámo-nos 
com outros, desgastámo-nos em prazeres saboreados pela 
metade. E agora que tentamos recolher nas mãos este Amor, não 
há tempo. Não há tempo! Não há como fazer isto acontecer!


Sinto que o tempo agora é medido em suspiros, em medos, 
em tremores, em anseios do que podia ser mas não é, em 
terrores de não conseguir viver o sonho materializado em 
TI que me caiu aos pés. Debruço-me para te agarrar e foges-me 
a cada segundo... Sinto que te deixo fugir por entre os dedos, 
que não tenho forma de te agarrar e prender-TE a mim...


Quero que nem os minutos em que não podemos estar juntos nos 
separem os corações. Quero que nem os minutos que passo nos 
teus braços se esqueçam deste sonho que trouxeste para mim. 
Quero medir este Amor em partilhas, em suspiros, em gemidos
... Quero poder ter-te quando me dizem que não é certo. 
Quero poder sentir-me preenchida por Ti todos os segundos, 
quero fartar-me de sentir o teu perfume, de ouvir a tua voz, 
de sentir o teu abraço, de te saborear... Sem nunca me fartar!


Continuo sempre a achar que é bom demais para ser verdade. 
Estou a sonhar não estou?

Fazes-me sentir especial, fazes-me sentir louvada, 
fazes-me sentir amada. 
Fazes-me sentir que temos algo de imbatível dentro de nós. 
E se sinto tudo isto, como é que pode ser um sonho? 
És um sonho?


Alguém disse: "Sonhar é para os fracos. Os fortes preferem realizar."
Então se não estou a sonhar, vou realizar!


Será que sou forte para realizar este Amor conTIgo?