Assumo que tenho o defeito terrível de levar os esclarecimentos ao extremo. Porquê? Porque sempre me esconderam a verdade. E mesmo rodeada de palavras nunca estamos certos do certo. De asas agrilhoadas tento atingir a outra margem em busca de alimento. De percalço em percalço faço viagens atolhadas em tombos. Sempre em busca do que não se clarifica. Daí a violência desmedida da auto-punição.
Os boatos são criados por pessoas invejosas, espalhados por tolas, e aceites por idiotas. A palavra Amor anda vazia. Não tem gente dentro dela. Todos o almejam mas ninguém se rende. É obrigatório usar o Amor. Todas as formas dele. A pedra talha-se na violência dos sentidos, no peito que referve, nas lágrimas esparramadas como vinho.
Lust... que texto intenso? Lindo, forte... li duas vezes...
ResponderEliminarImagino ter algo forte por detrás desse post.....
Muito forte!!!!
Agradeço o carinho PDR, todos temos as nossas "pedras" no caminho :)
EliminarBeijos Luxuriosos
“Lembro-me é de quando na nossa primeira noite eu te disse que te amava e tu disseste também te amo. Hei-de lembrar-me decerto ainda de quantas outras palavras me disseste. Mas agora quero ouvir apenas essa tua palavra ardente em que toda a vida se me consumiu. E do sim gentil no pátio da Universidade e em que tudo começou. Também te amo. Sim. E é estranho como uma vida inteira se me resuma a uma palavra. Possivelmente por ser a única a dizer tudo o que valeu a pena saber.”
ResponderEliminar― Vergílio Ferreira, Cartas a Sandra
Do meu autor favorito.
Eu sempre te contei a verdade e, depois de a saberes, nada fizeste para o dito esclarecimento que exageras em fazer, como dizes.
João Isidro Sanona
Bonito texto, não conhecia, obrigada!
EliminarTens razão, João
Fica bem!
Não te vou permitir que venhas aqui insultar-me.
EliminarSe quiseres fá-lo na minha cara.
Obrigada!