Esca(la)da...

Quando me conheceste, chamaste-me "la ragazza del King Kong",
não soube o que te responder mas fiquei a observar-te toda a noite pelo canto do olho.

Depois convidaste-me para jantar e levaste-me a passear e a comer um gellato, frio mas cremoso que se derretia na boca.

No caminho para casa ainda me convidaste para conhecer a tua, com o pretexto de que eras músico,
disse-te que não, ficava para outra altura.

À porta de casa, depois de te conceder alguns beijos, que no meu íntimo me fizeram desejar mais mas que me esforcei para o esconder de ti,
disseste-me "Então? Continuamos ou queres ficar por aqui?"

Só te respondi "Anda!", e levei-te pela mão para dentro do prédio.

Comecei a subir as escadas e arrastei-te atrás de mim. Não era para casa que queria ir, senão enfiava-te no elevador que morava no 8ºandar.
Também não podia, que estava lá uma gaja a dormir uns dias.
A Luxúria foi maior e tomou conta de mim. Depois de alguns lanços, parei e puxei-te para mim.
Eu não falei e tu não questionaste.
Comecei a desapertar as tuas calças de ganga e senti-O desejoso de mim.
Num flash, virei-me de costas para ti, desapertei as minhas calças e desci-as até ao tornozelo, junto com as cuecas já encharcadas,
num só movimento e disse-te... "Estás à espera de quê??"

De tão aparvalhado não reagiste logo, mas bastaram-te poucos segundos para me possuíres intensamente.
Deu-me vontade de gritar mas não podia, ou alertava toda a gente.
Agarraste-me a cintura com força, vincaste os teus dedos na minha pele e puxaste-me para ti.
Uma...
Duas...
Três...
Quatro vezes...

E continuaste sem me dar descanso! Levaste-me ao orgasmo com o poder da minha entrega tão solícita, tão fervorosa!

E quando acabei de extremecer, vesti-me novamente, dei-te um beijo leve e disse "Até amanhã"...